3 de jun. de 2013

Exploração sexual infantil - Se interesse pelo assunto

VIOLÊNCIA - COVARDIA - CRIME
Hoje vou falar sobre um assunto que incomoda e é pesado Exploração sexual infantil. Outro dia eu estava em um shoping e havia uma família no meu lado com duas meninas muito bonitas, corpo bem definido, cabelos encaracolados como de um anjinho, já naquela fase que começa desabrochar para passar para fase de mocinha, tinham mais ou menos 9 a 11 anos, eu também estava com minha família e de repente vi meu filho de 16 anos com uma cara feia, fiquei observando para entender o motivo, logo percebi que havia um homem olhando demasiadamente as duas menininhas pensei! Como sou maldosa, super protetora e desconfiada, mas logo percebi que meu filho tinha razão de estar tão incomodado, todas as vezes que a maiorzinha passava o homem justamente olhava para a região glútea da criança, e comentava com um adolescente que lhe fazia companhia, as caras dos dois era de dá nojo, e a família em uma certa hora também percebeu para minha tranquilidade e o que foi mais surpreendente é que o pai levantou como bom baiano e bateu nas costas dele e disse: rapaz vc não tem condições de ter uma mulher, precisa ficar olhando uma crianças, isso é pedofilia eu quase levantei e aplaudi, meu filho então parecia que ia pular. É difícil falar sobre isso, mas os maus feitores geralmente vivem ao lado, pode ser tios, pais, padrastos, irmãos, padrinhos, amigos da família, professores e até mesmo coleguinhas com exemplos que ver em casa. Em um pais em que o sexo está em toda parte, nas músicas, novelas, tv a cabo, e na erotização do comportamento geral já não podemos fingir que isso só acontece na casa do vizinho. tem que se falar sim! Buscar a melhor forma de colocação, principalmente respeitando a idade da criança, falar que existem pessoas ruins pessoas ruins que podem fazer mal. ESSE ASSUNTO DÁ MUITO PANO PARA MANGA, pois não falamos do descaso dos políticos, em relação ao estatuto da criança que diz:

Art. 3º - A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à 
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-selhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes 
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de 
liberdade e de dignidade.

Art. 5º - Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, 

discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei 
qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.

Mas em que estado do país o Estatuto da Criança e do Adolescente é respeitado? Já que vemos aos montes crianças de rua sendo violentada e exposta a violência e largada a própria sorte!?


                                                                  (Maira Cristina / Boneca Bonita)



Odívia barros escreveu um livro para ajudar a quebrar o tabu dentro de casa ao falar sobre esse assunto com a criança e serve para toda a família  

A  falta de coragem da família e das escolas para tratar do assunto e denunciar, deixa crianças expostas e perpetua ciclo de violência

A cada 8 minutos, uma criança é abusada sexualmente no Brasil, segundo a Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH). Mesmo com dados estarrecedores, o assunto ainda é tabu entre as famílias e escolas. Algo que a escritora Odívia Barros pretende mudar.

É necessário quebrar tabus 

“Os passos para se evitar o abuso sexual infantil são simples, mas é preciso que as crianças saibam. E ninguém fala nada, as pessoas fingem que isso não existe”, diz ela. “Por isso, quando a criança passa por esta situação, não sabe o que fazer”. Odívia sabe bem do que está falando. Ela mesma foi vítima de abuso quando mais nova. Confira a entrevista.

Existem quatro passos básicos para vencer o abuso: reconhecer a situação inapropriada; saber dizer ‘não’; sair da situação rapidamente e contar para alguém

A mensagem é ensinar a criança a reconhecer uma situação inapropriada de comportamento de um adulto, e orientá-la a dizer ‘não’ a essa situação. O livro ensina que a criança não vai ser punida. E isso é o que tem mais de errado nessa temática do abuso sexual: elas [as crianças] são as vítimas, no entanto, nós, adultos, não temos coragem de falar sobre isso com elas, e elas se sentem culpadas. Ficam desprotegidas. O livro propõe uma mudança de paradigma. Os estudiosos dizem que existem quatro passos básicos para sair de uma situação de abuso: reconhecer a situação inapropriada; saber dizer ‘não’; sair da situação rapidamente e contar para alguém. Como a criança pode imaginar isso tudo? A gente apenas diz para ela não conversar com estranhos, quando 90% dos casos de abuso ocorrem dentro da família. Não se fala nada da sua família, não se fala para a criança tomar cuidado com um primo ou que um tio pode lhe fazer algo de ruim. O importante é a 
criança saber que essa situação existe.

Quer saber mais sobre o livro vá ao link: http://delas.ig.com.br/filhos/autora-de-livro-infantil-sobre-abuso-sexual-defende-fim-do-tabu/n1597175422867.html entre e se informe e participe das campanhas, divulguem e alerte suas amigas, vizinhos e se possível estude sobre o assunto e vá na escola do seu filhos falar, vc estará fazendo sua parte.

3 comentários:

Unknown disse...

Parabéns pela iniciativa, informações valiosíssimas,parabéns pelo blog ta lindo...bjoss
http://kesiacristinabordados.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Olhar é crime? Otários.

Anônimo disse...

Olhar não é crime sabichão! Mais! Um olhar diz muito sobre muitas coisas e sentimentos e todos nós sabemos disso, você deve ser mais um que aceita ou ignora, eu me preocupo muito com o que digo ou penso e por isso não exponho nada se não estiver muito claro para mim e testemunhas, outra coisa! Você pode olhar mulheres e homens com desejo e isso é natural no ser humano e ai eu acho saudável, mas 8,9,10,11, são crianças, um homem está claramente olhando com desejo pr uma criança já acho anomalia, fico triste em pensar que pessoas como vc acha isso normal. Mesmo assim obrigada por se expressar!

Maira Cristina

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